AUTOCUIDADO

Como promover o autocuidado na quarentena

O autocuidado na quarentena é uma prática que deveria ser adotada por todos. O isolamento social é uma vivência nova para todas as pessoas, a qual modificou significativamente modos de vida.

Ficar em casa a maior parte do tempo, manter distância de pessoas queridas, não poder viajar para ver parentes nem sair de férias como antes, e ainda acompanhar a situação do país pelos telejornais afetam a nossa saúde mental.

Adotar métodos de autocuidado é essencial para aliviar as sensações ruins deixadas por essa situação atípica.

Importância do autocuidado na quarentena

Como dito, as experiências vivenciadas durante o isolamento social acabam pesando no nosso bem-estar emocional.

Pesquisas de universidades renomadas e institutos de saúde brasileiros já identificaram consequências severas da pandemia de coronavírus na saúde mental, como o aumento de casos de depressão e de ansiedade tanto em adultos quanto em adolescentes e crianças.

A busca por psicólogos também aumentou de modo considerável desde o início da pandemia de COVID-19 no país, demonstrando a necessidade de receber ajuda para superar esse período incomum.

E não é apenas o medo do contágio ou a preocupação com entes queridos que afeta o bem-estar emocional. As mudanças de vida impostas a todos para assegurar a saúde pública, como as restrições de horários de circulação e o fechamento do comércio, também despertam emoções variadas.

Muitos ficaram desempregados e tiveram que lutar para trabalhar de casa e cuidar dos filhos pequenos, interromperam seus estudos, encararam a linha de frente no combate ao coronavírus, e outras dezenas de consequências.

Para evitar o esgotamento psicológico, é preciso aliviar a carga de sentimentos negativos e o acúmulo de preocupações. O autocuidado no isolamento social, portanto, se faz muito necessário.

Ao contrário do que muitos pensam, este não é feito somente por meio dos cuidados com o cabelo, a pele e o corpo. O autocuidado engloba uma série de atitudes que visam preservar a saúde da mente e do corpo no dia a dia.

Dicas para promover o autocuidado na quarentena

Embora dedicar tempo para cuidar da estética corporal seja satisfatório para alguns, é preciso ampliar o conceito de autocuidado para usufruir de seus benefícios.

Cuidar de si mesmo envolve tomar decisões mais adequadas, ter pensamentos otimistas, cultivar relações interpessoais saudáveis, estabelecer limites no ambiente profissional, alimentar-se com refeições de qualidade, entre outros. Não sabemos quando acaba a quarentena, então o autocuidado deve ser praticado constantemente.

A maioria das pessoas busca maneiras de cuidar de si mesmo quando já estão demasiadamente mal. Às vezes, já desenvolveram um transtorno mental, mas não possuem ciência dos sintomas.

Um dos princípios do autocuidado é a prática contínua para se ter uma vida proveitosa e sadia. Desse modo, é possível fazer a prevenção de condições psicológicas e psicossomáticas.

Aproveite o maior tempo livre ou o período que antes seria dedicado a sair de casa para praticar o autocuidado na quarentena. Como? Cultivando algumas atividades para se divertir nesse período passatempo!

Até mesmo os adultos mais ocupados precisam de momentos de diversão e de relaxamento para ficarem bem, especialmente durante a pandemia.

Além de ajudar a distrair da quantidade elevada de informações, cultivar um hobby concede às pessoas maior motivação no cotidiano. Você possuirá um propósito, mesmo que pequeno. Este hobby pode até mesmo se transformar em uma fonte de renda no futuro!

Expresse os seus sentimentos abertamente

Quando ficamos muito tempo no ócio, devaneios estranhos começam a aparecer em nossa mente. A ansiedade e o medo podem incentivar pensamentos pouco produtivos, envolvendo tragédias imaginárias. Para não se deixar levar por eles, encontre maneiras de expressar os seus sentimentos.

Pode ser através de conversas com pessoas queridas, de um passatempo artístico, de um diário, de um projeto pessoal, de uma atividade física ou da terapia.

Guardar sentimentos é prejudicial para a sua saúde mental. Em algum momento, eles precisarão ser colocados para fora para cessar a sua angústia. Quando você sabe manejá-los, consegue fazer isso vagarosamente e sem grandes impactos em seu emocional.

Converse com pessoas queridas de longe

Um método de autocuidado na quarentena indispensável para a saúde mental é a interação social! Embora não seja possível se encontrar com amigos e parentes pessoalmente, você pode conversar com eles à distância.

Felizmente, hoje existem vários programas e aplicativos de smartphones de videochamada para combater a saudade.

Converse com quem você ama frequentemente e faça pequenos eventos virtuais. Aliás, muitas pessoas já se tornaram adeptas dos jantares e encontros online. Nas datas especiais, como aniversários e feriados, combine de fazer uma videochamada com a família inteira. Essas iniciativas aliviam a frustração oriunda do período de isolamento.

Tire proveito da tecnologia para seu autocuidado na quarentena

Aproveite o lado bom da internet e da tecnologia para praticar o autocuidado na quarentena! Há muita informação capaz de deixá-lo desanimado e triste no mundo virtual, mas também existem muitos conteúdos interessantes. Basta você saber onde encontrá-los.

Assista vídeos que promovam o bem-estar. Visite blogs e sites com conteúdos construtivos. Se estiver com muita saudade de sair de casa e viajar, faça tours virtuais nas plataformas de atrativos turísticos. Muitos museus, monumentos históricos e galerias de arte disponibilizaram passeios virtuais durante a pandemia.

Você também pode aproveitar as facilidades da internet para fazer um curso à distância, atualizar o seu conhecimento técnico com uma especialização profissional ou aprender uma habilidade nova.

Dedicar tempo para o seu aperfeiçoamento pessoal e profissional, mesmo sem possuir um objetivo específico, irá motivá-lo e deixá-lo mais feliz.

Faça terapia

Na terapia é onde você pode desabafar sem medo e sem restrições. As pessoas buscam o acompanhamento psicológico para expressar as suas emoções, medos e preocupações, além de encontrar maneiras de lidar com esses fatores sem sofrer.

O acompanhamento psicológico alivia e fortalece. À medida que ele avança, os pacientes desenvolvem a sua autonomia e inteligência emocional, tornando-se aptos a cuidarem de si mesmos.

Além disso, a terapia na quarentena auxilia as pessoas a compreenderem a situação atual de maneira mais lógica. A raiva e o temor oriundo das notícias e dos comportamentos inconsequentes de outras pessoas deixam de causar sofrimento emocional.

As consultas são realizadas em salas virtuais no dia e horário selecionado pelo paciente. Todas as informações compartilhadas durante elas, bem como dados cadastrais, são mantidas em sigilo.

A terapia online é uma alternativa segura para praticar o autocuidado na quarentena. Afinal, não é preciso se deslocar para chegar ao consultório do psicólogo!
posso atendê-lo diretamente da sua casa. Basta se acomodar em um quarto confortável para conversar de um computador ou de um celular.

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Humanismo: tudo sobre essa abordagem terapêutica


No humanismo, o indivíduo é visto como um ser  Ou seja, como um todo, seu corpo, mente, espírito e emoções. O ser humano é considerado um ser único, com sua psique naturalmente saudável e como um indivíduo bom. As pessoas são seres ativos e capazes de se desenvolverem, em busca da sua autorrealização.

O humanismo propõe uma abordagem terapêutica não-diretiva e centrada na pessoa. Parte-se do pressuposto que é o indivíduo que possui a responsabilidade pela condução e pelo sucesso do tratamento.

O humanismo é considerado como uma abordagem otimista. Enfatiza que todo indivíduo deve se transformar na melhor pessoa que deseja e pode ser.

Nesse artigo, vamos falar da origem dessa abordagem terapêutica. Também vamos mostrar como ela contribui no processo de desenvolvimento e autorrealização do indivíduo.

Origem do Humanismo

A psicologia humanista tem origem nos principais pressupostos de Abraham Maslow, instituidor da pirâmide das necessidades. Foi na década de 1950 que Maslow se tornou um dos fundadores e impulsionadores da escola de pensamento da Psicologia Humanista.

O humanismo foi um movimento em contraposição à Psicanálise de Freud e o Behaviorismo de Watson. Essa abordagem se diferenciava dessas teorias pois defendia que o homem não era regido por um inconsciente e nem mesmo por fatores externos.

Enquanto a psicanálise e o behaviorismo se concentravam em pensamentos e comportamentos problemáticos do indivíduo, Maslow veio com interesse em saber o que fazia as pessoas felizes e o que elas faziam para atingir esse objetivo.

Carl Rogers e a Terapia centrada na pessoa

Mais tarde, Carl Rogers, que foi um psicólogo humanista, concordou com as pressuposições de Maslow e acrescentou que para uma pessoa "crescer" e se autorrealizar, precisa de um ambiente que lhes proporcione verdade (abertura e revelação), aceitação (ser aceito como é, sem imposição de condições) e empatia(ser compreendido). Rogers complementa que sem isso, relacionamentos e personalidades saudáveis não se desenvolvem como deveriam.

Rogers centrava seus estudos e atenção no ser humano saudável. Logo, o considerava agente de sua mudança, e não um ser humano doente à espera de fatores condicionantes. Rogers denominou o indivíduo como cliente. O objetivo era aumentar a sua confiança no processo, assim, surgindo um novo conceito de psicoterapia: A Terapia centrada no cliente (pessoa).

Carl Rogers acreditava que as pessoas são naturalmente boas e estão sempre buscando o seu crescimento pessoal. Ele destacou a importância do apoio incondicional, inclusive partindo dos psicólogos, para um tratamento efetivo.

Hierarquia das necessidades de Abraham Maslow

Para Maslow, as pessoas têm um desejo natural de serem auto realizadas. Ou seja, de serem tudo o que puderem ser. Para isso, antes buscam atender necessidades inerentes do ser humano, nomeada de hierarquia das necessidades.

A hierarquia das necessidades de Maslow é representada por uma pirâmide.

Os cinco níveis de necessidades são, de baixo para cima:

  • Necessidades fisiológicas: comida, água, sono, homeostase (funcionamento do organismo em equilíbrio), sexo, respiração, excreção.
  • Necessidades de segurança:segurança do corpo, família, emprego, recursos.
  • Necessidades Sociais: Família, amigos, comunidade.
  • Necessidade de Estima: Aprovação da família, aprovação dos amigos, respeito dos demais.
  • Necessidade de Realização Pessoal:Crescimento pessoal, autoconhecimento, realização de seu potencial, autocontrole, independência.

Os indivíduos buscam satisfazer, em primeiro lugar, suas necessidades fisiológicas. Sem que essas necessidades sejam satisfeitas, o ser humano não consegue avançar na hierarquia das necessidades. Depois que isso ocorre, o ser humano busca satisfazer as necessidades de segurança. Em seguida, as necessidades sociais. Depois a estima e por fim, chega no topo da pirâmide, em busca da sua autorrealização.

Maslow foi considerado um dos principais teóricos da motivação. Para Maslow, as pessoas tem um desejo natural de buscar a autorrealização e têm a capacidade de perseguir seus objetivos de forma independente e livre.

Princípios da Psicologia Humanista

Carl Rogers acreditava que os seres humanos têm um desejo básico, o de se autorrealizar, isto é, atingir o nível mais elevado possível do seu potencial.

Rogers cita o exemplo de uma flor, que crescerá todo seu potencial se as condições como ambiente, água e iluminação forem adequadas. Ao contrário das flores, cada indivíduo humano é único, e se desenvolve de acordo com a sua personalidade, sempre de maneira diferente um do outro.

No humanismo, os seres humanos são vistos como indivíduos ativos e donos de sua realização.

Para Rogers, a capacidade de se auto desenvolver está dentro de cada um. Porém, muitas vezes está adormecida e precisa ser despertada. Esse despertar pode se dar através da abordagem terapêutica humanista, com o auxílio do psicólogo. Este deve agir sem julgar e sem direcioná-los a uma estratégia sem antes fazer uma confrontação. Rogers defendia que o objetivo de sua abordagem terapêutica era escutar o cliente, facilitar o autoconhecimento e ajudar a encontrar a sua definição de personalidade.

Rogers enfatizava acreditar que as pessoas são essencialmente boas e criativas, e que as pessoas se tornam destrutivas somente quando um conceito ruim de si mesmo e restrições externas se sobrepõem a valorização de suas capacidades.

Humanismo e A Pessoa Totalmente Funcional

Uma das contribuições mais importantes de Rogers foi a descrição de uma pessoa totalmente funcional, que, para ele, era o ideal de personalidade que todos os indivíduos deveriam perseguir.

Rogers descreve uma pessoa que está buscando se aperfeiçoar para chegar a autorrealização, uma pessoa altamente funcional. Segundo o psicólogo, cinco comportamentos e características indicam um indivíduo funcional:

1. Abertos à experiência

Pessoas abertas a viver experiências e que aceitam todas as emoções oriundas delas, sendo positivas ou negativas. Pessoas altamente funcionais não negam as emoções negativas, e sim, aprendem a trabalhá-las.

2. Vida existencial

São pessoas que dão um sentido à sua existência, são ativas e estão em constante movimento, vivendo, aprendendo, existindo. Essas pessoas se preocupam em viver o presente, sem deixar de considerar o passado ou futuro, mas aproveitando ao máximo o momento atual.

3. Confiam nos sentimentos

Essas pessoas confiam nos seus sentimentos, instintos e reações. São pessoas autoconfiantes e que prezam a sua capacidade de decidir e fazer escolhas certas.

4. Criatividade

Pessoas que possuem pensamento criativo e assumem riscos, agem com criatividade e inovação para superar crises. Diz respeito a capacidade de se ajustar às situações e buscar novas experiências.

5. Liberdade Experiencial

Uma pessoa feliz e autorrealizada está sempre em busca de preencher seu tempo com novas experiências e emoções com liberdade e responsabilidade, fazendo o que elas gostam e querem.

De acordo com Rogers, as pessoas em pleno funcionamento são equilibradas e vivem de forma interessante, muitas vezes são reconhecidas como empreendedoras e motivadoras.

Humanismo e o Desenvolvimento de Personalidade

A teoria da personalidade de Rogers se apoia no "eu" ou autoconceito, cuja definição é: "o conjunto organizado de percepções e crenças sobre si mesmo".

Na psicologia humanista, o "eu" é a personalidade interior, comparada à "alma" da psicologia de Freud.

Segundo Rogers, todas as pessoas buscam a congruência, o equilíbrio e consistência entre a sua autoimagem e seu "eu ideal".

No humanismo, o autoconceito inclui três elementos:

  • Autoestima: É a avaliação que o indivíduo faz de si próprio, e como ele valoriza as suas características individuais.
  • Autoimagem: Como a pessoa se enxerga e se descreve. A autoimagem afeta como uma pessoa pensa, sente e se comporta no mundo.
  • Eu ideal: Como a pessoa gostaria de ser. Os conjuntos de valores, comportamentos e características que uma pessoa gostaria de ter. São as ambições e objetivos que um indivíduo tem.

Quanto mais próximos o "eu ideal" e a autoimagem forem, mais congruente uma pessoa é e aumenta o seu valor sobre si mesmo.

A incongruência é quando uma das partes é inaceitável, ou a autoimagem é distorcida, causando uma discrepância, e consequentemente um desequilíbrio, ansiedade e angústia. Por exemplo, se o "eu ideal" de um indivíduo é uma pessoa ativa e que persegue seus objetivos, mas na verdade, o que acontece na vida e nas experiências desse indivíduo é que ele age desinteressadamente e sem ânimo, existe uma discrepância. Todas as pessoas experimentam a incongruência em alguma quantidade e em algum momento de sua vida.

De acordo com Rogers, queremos sentir, experimentar e nos comportar de maneira consistente com nossa autoimagem, e que ela reflita o nosso "eu ideal".

Autorrezalização e congruência

Rogers dizia que o a autorrealização ocorre quando o indivíduo está em um estado de congruência, ou seja, quando o "eu ideal" (como a pessoa gostaria de ser) é congruente com seu comportamento real (a sua autoimagem).

O objetivo da terapia humanista é propor confrontos e questionamentos que levem o indivíduo a refletir sobre o seu "eu ideal" e sua autoimagem, buscando a congruência, pois é o indivíduo que possui o controle do processo terapêutico. Dessa forma, o psicoterapeuta deve possuir três qualidades: congruência, empatia e oferecer consideração positivaincondicional.

A empatia consiste em se colocar no lugar do cliente, enxergar as coisas como ele vê e sentir como ele sente, e é importante comunicar a ele esse processo, para que ele tenha confiança no método. A consideração positiva incondicional trata-se de receber a pessoa e aceitá-la como ela é, demonstrando respeito. E por último, a congruência é manter a relação profissional com o cliente de forma autêntica, para conduzir a pessoa nesse processo.

Consultório online. Onde e como fazer sua sessão de psicoterapia? 


Após anos atendendo em consultório, por circunstâncias pessoais, em 2018, passei a atender online. Era uma experiência nova para mim e para meus pacientes e também um desafio continuar o processo psicoterapêutico em um espaço agora virtual e fora da sala onde esse encontro era possível. Agora meus pacientes também deveriam encontrar um lugar apropriado para darmos seguimento às sessões.


Surgiram daí algumas dúvidas: Que lugar escolheria para ser meu consultório online? E meus pacientes, deveriam fazer a sessão somente de casa? Em que plataforma faria os atendimentos? Como faríamos para manter a privacidade e o sigilo?


A experiência me trouxe algumas respostas que gostaria de compartilhar com você.

O espaço terapêutico

O espaço físico de um consultório de psicologia tem sua relevância, é pensado e preparado para que a pessoa se sinta acolhida, à vontade e segura para dizer as suas questões pessoais, seus conflitos, suas reflexões. É uma sala preparada para ter o mínimo de interrupções, um ambiente silencioso e com o máximo de privacidade.


No atendimento online a relação terapeuta/paciente não tem essa sala como pano de fundo e sim a tela do computador. Mas existem algumas adaptações simples que fazem a diferença e contribuem significativamente para um bom atendimento online. Saiba quais são:

A sala de espera

A sala de espera é um lugar de preparação, é como um pré-atendimento. É quando o paciente para, faz uma pausa antes de iniciar a falar de si.

Sair de uma atividade e entrar imediatamente na sala virtual da sessão de psicoterapia, elimina esse tempo entre a ação e a reflexão. Parar um pouco antes do horário da sessão e se preparar colocando os fones de ouvido e entrando na plataforma é uma forma de criar sua própria sala de espera.

O espaço por trás da tela

Escolha um espaço a portas fechadas ou um ambiente em que esteja sozinha/o. É importante que você e o psicoterapeuta digam onde estão. Saber o lugar escolhido por ele te dará segurança a respeito da privacidade da sessão.

O fato dele estar sempre no mesmo local, com raras exceções, oferece a ideia de permanência, de um lugar conhecido, de saber o que vai encontrar.

Onde posso fazer minha sessão de terapia on-line?

O lugar para realizar a sessão não se limita à sua própria casa mas é importante manter a regra de estar sozinha/o no ambiente escolhido. Caso a sua casa seja pequena e não tenha isolamento suficiente, pode buscar alternativas, tente pensar em outros espaços que tenham essa privacidade. afinal, é só 1 hora na semana.

Privacidade

Os fones de ouvido, assim como as portas acústicas de um consultório, oferecem a privacidade e a garantia de que você e o psicoterapeuta estejam ouvindo o que é falado na sessão. É importante que os dois utilizem.

Regularidade das sessões

Manter um horário fixo semanal como se faz no atendimento presencial e tentar respeitá-lo o máximo possível, é importante para garantir a regularidade e a constância que contribuem para o andamento do processo psicoterapêutico.

A ausência do espaço físico e o fato de não ter o deslocamento para a sessão podem dar a ideia de uma flexibilidade excessiva, que, ao invés de ajudar, prejudica, pois dá a impressão de ausência de compromisso.

Agenda móvel, mas nem tanto

No atendimento à distância e sem a presença física, o horário marcado é mais frágil e fácil de ser desmarcado. Não deixe a flexibilidade te atrapalhar, esse é um horário que reservou a si mesma/o, uma oportunidade para fazer uma pausa e falar em voz alta aquilo que está te incomodando a alguém que está lá para te escutar.

Encontre junto ao psicólogo um horário possível de ser cumprido.

A comunicação online

Problemas na conexão online podem ocorrer mais facilmente do que interferências na sala do consultório. Sinalize caso não esteja escutando. Encontrar uma plataforma que ofereça o mínimo de problemas é fundamental.

"Home Clinic"

O "consultório em casa" traz uma flexibilidade de horários e novas possibilidades de atendimento que não seriam possíveis presencialmente. A psicoterapia online abriu espaço para aqueles que estão fora do país e preferem um profissional que "fale a sua língua", para outros que não conseguem se deslocar pelos mais variados motivos, e agora, durante a Pandemia de COVID-19, passou a ser regra.

Realizar dentro de casa um trabalho que normalmente é feito num local dedicado a isso, não é tarefa fácil, mas possível!


Conte comigo para aprender a lidar com este problema.

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